Nesses dias o livro de João tem falado muito ao meu coração, tenho mergulhado fundo em cada linha e em cada palavra, tenho que concordar com o meu avô Enock que na capa da tradução e comentário do evangelho de João de William Caroy Taylor que ele adquiriu escreveu: “comprei esse livro porque tocou no meu coração”
Dos livros que são chamados sinóticos ele é o mais diferente, o que tem mais me encantado é como o livro é narrado, as sutilezas que no final tem um grande peso, como cada palavra é bem colocada, como uma poesia. As palavras numa leitura rápida tem um significado muito bonito, mas se lermos devagar e pararmos para degustar, o sabor será totalmente outro, é como se o texto se descortinasse diante dos nossos olhos e a “Luz do mundo” (8:12; 9:5) explodisse em nossa alma, quando percebemos as palavras-chaves então sabemos que toda procura vai ter Jesus como achado, todo testemunho será precioso porque o testemunhado sempre é exaltado como o Cristo, no evangelho de João até os samaritanos tem outra coloração, ele os pinta com cores mais vivas, alegres e com inclinação mais receptiva ao evangelho.
Dos livros que são chamados sinóticos ele é o mais diferente, o que tem mais me encantado é como o livro é narrado, as sutilezas que no final tem um grande peso, como cada palavra é bem colocada, como uma poesia. As palavras numa leitura rápida tem um significado muito bonito, mas se lermos devagar e pararmos para degustar, o sabor será totalmente outro, é como se o texto se descortinasse diante dos nossos olhos e a “Luz do mundo” (8:12; 9:5) explodisse em nossa alma, quando percebemos as palavras-chaves então sabemos que toda procura vai ter Jesus como achado, todo testemunho será precioso porque o testemunhado sempre é exaltado como o Cristo, no evangelho de João até os samaritanos tem outra coloração, ele os pinta com cores mais vivas, alegres e com inclinação mais receptiva ao evangelho.
João usa um termo muito familiar para qualquer judeu – “No princípio...” remete ao primeiro versículo da Bíblia “ No princípio criou Deus...” e lá no começo de todas as coisas, João afirma, era o Logos, a Palavra ou o Verbo, que o evangelho diz que é Jesus. Para um grego este texto também soaria familiar porque um filosofo 200 anos antes chamado Heráclito diz: “ Que a lei que regula a ascendência e a descendência e que causa a ordem e a harmonia das coisas é a razão universal, o Logos, essa lei imanente nas coisas e o único Deus”, o tempo “era” indica a ligação entre o Verbo e o ponto no passado definido como “ no principio” visto isto, percebemos que João diz que o Verbo já existia quando o mundo foi criado.
“Com Deus” (1:2) remete a um relacionamento face a face (não leia “feice” de facebook :-P) entre Jesus e o Pai. O relacionamento de companheirismo, cumplicidade e glorificação começaram na eternidade. Nestes pontos vemos a profundidade dos primeiros versículos.
O verbo se fez carne, a palavra de Deus se concretiza, se torna palpável, falante, anda no meio do povo, é o achado de quem o Espirito de Deus coloca o desejo da procura, Jesus é o verbo de Deus (1:14), veio ao mundo sem merecimento nenhuma da nossa parte, veio graciosamente, mostrando o que é a verdade, distribuindo o remédio/antidoto da lei.
A palavra de Deus se tornou carne e habitou entre nós, morreu e ressuscitou é foi assunto ao céu, hoje essa palavra-viva não habita mais palpavelmente entre nós, porem a palavra de Deus, os ensinamentos do evangelho tem que fazer parte da nossa carne, da nossa vida, assim foi pensado esse blog, ensinamentos do evangelho que se bem digeridos pelo nosso espirito, com a ajuda do Espirito Santo, porque não recebemos nada que do alto não for dado, será o evangelho encarnado na nossa carne e vida em nossa vida.
Texto por M. Elias Neto.
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