“A morte e vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” Pv 18: 21
A linguagem é uma das mais marcantes capacidades do ser humano em relação aos demais animais. É sem dúvida uma habilidade muito mais complexa do que se possa imaginar e que permitiu ao homem construir ao longo dos anos todo o acervo cultural e intelectual de que se tem hoje conhecimento. Entretanto, a Bíblia nos adverte acerca da necessidade de usarmos a nossa língua de forma sábia e no momento correto, a fim de que possamos glorificar a Deus e evitar as tristes consequências do uso indevido das palavras.
Certamente, em muitas ocasiões, reconhecemos que falamos algo que não deveríamos falar e acabamos trazendo constrangimento e tristeza como resultado do nosso tropeço, como diz em Tiago 3: 2 – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo”. Infelizmente, a nossa tendência pecaminosa muitas vezes nos induz a perdermos o controle sobre o nosso falar, de forma que passamos a dizer palavras que magoam aos que ouvem e que também entristecem ao SENHOR, cuja vontade para a nossa vida é boa, perfeita e agradável. O ato de ridicularizar ao próximo tem se tornado algo que muitas vezes é feito com a desculpa de ser uma simples “brincadeira” e até mesmo passa despercebido por nós como algo que pode trazer profundas implicações a todos os que estão envolvidos. Precisamos saber usar as nossas palavras para também para divertir quando convier, sem, contudo nos esquecermos de que a nossa língua deve ser um importante instrumento de edificação ao próximo e não o contrário.
“O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a sua língua”. Pv 11:12
Outro erro que muitas vezes também nos leva a pecarmos com o mau uso da língua consiste em não sabermos a hora de pararmos de falar. A Bíblia nos adverte que “no muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” Pv 10:19. De fato, o simples ato de falar o que vem à mente sem antes pensarmos nas consequências que nossas palavras podem trazer é um grande perigo que precisamos considerar no nosso dia-a-dia e buscar em Deus o correto direcionamento para vencermos tal desafio. Em muitos casos, o silêncio pode ser a escolha mais sábia, conforme está escrito: “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio...” Pv 17:28.
A oportunidade de usarmos a linguagem como expressão do nosso interior é uma grande dádiva de Deus e que deve ser usada para o louvor da sua glória. Precisamos buscar no SENHOR e na sua Palavra a preparação para que a nossa língua seja, de fato, um instrumento de edificação e um meio de louvor do Seu nome, cuidando para que não haja hipocrisia em nós ao ponto de que com a boca que dizemos louvores ao SENHOR também amaldiçoemos ao nosso irmão, como é dito em Tiago 3:9-12 : “Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede benção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.”
Texto por Matheus Menor
Texto muito bom! parabens =D
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